A bondade do bonzinho é fruto de uma carência que deseja colecionar amigos e admiradores. Eles usam seus favores para manipular e terem aceitação. Pois sabem que dificilmente alguém terá a coragem de dizer alguma coisa contra sua “boa vontade”.
“Bondadismo” não é um termo clínico, mas pode ser conhecido também como “Síndrome do Bonzinho”.
Afinal, você anda se sentindo explorado pelas pessoas? Sente que tem dificuldade de dizer “não”, mesmo para quem te faz mal? Caso a resposta seja “sim”, então esse texto poderá te ajudar.
Esse problema é mais comum entre mulheres por serem mais afetivas, e algumas, por terem sido fortemente influenciadas na infância com uma cultura de total submissão por parte do pai e da mãe.
Nos homens, um dos motivos recorrentes é a insegurança que talvez tenha tido sua origem na ausência do pai. Eles não são assertivos, e temem conflitos externos. Por isso aceitam tudo que lhes é imposto.
Não é fácil chegar a conclusão sobre quem pode ou não sofrer de “bondadismo”. E temos que tomar cuidado para não confundir qualidades como generosidade e bondade – pois essas são espontâneas – elas não carregam nenhuma segunda intenção e nenhum tipo de barganha.
A bondade do bonzinho (a) é fruto de uma carência que deseja colecionar amigos e admiradores. Eles usam seus favores para manipular e terem aceitação. Pois sabem que dificilmente alguém terá a coragem de dizer alguma coisa contra sua “boa vontade”.
Algumas características do “bonzinho”:
Eles carregam a obsessão de serem reconhecidos como “pessoa boa”.
Geralmente são carentes ao extremo e sentem uma necessidade enorme de serem reconhecidos pela “bondade” que praticam.
São pessoas um tanto depressivas. O fato de nunca serem tratadas de acordo como tratam os outros, as deixam profundamente tristes.
Oferecem-se sem limites, e ficam aflitos para prestar favores mesmo que não sejam solicitados.
Se zangam quando as pessoas põem limites em sua bondade.
Se magoam e se frustram facilmente. São hiper sensíveis.
Eles nunca conseguem dizer “não”, mesmo quando são explorados pelos outros.
6 dicas que podem te ajudar a se livrar desse comportamento auto destrutivo:
O bom senso exige equilíbrio. É necessário que você aprenda a respeitar o espaço e a intimidade das pessoas.
Regra básica: Você só será amado quando desenvolver a capacidade de se amar primeiro.
Nunca preste um favor do qual não tenha sido solicitado. Exceto em situações emergenciais.
Entenda que nem todos gostarão de você. E isso não deve ser encarado como um defeito seu, e sim consequências naturais da vida e questões de afinidade.
Pratique a bondade e generosidade. Mas coloque limites em si mesmo. Lembre-se de que nem todos querem ou precisam da sua ajuda.
Não dê tanta importância aos julgamentos alheios. Aprenda a dizer “não” quando necessário for.
Conclusão:
Lembre-se que até bondade em excesso faz mal, como tudo na vida. Nossa generosidade deve ser fruto de um coração limpo de qualquer interesse ou carência, e deve estar baseado apenas em nosso caráter. Não seja “bonzinho”, seja bom.
Fonte: http://caminhos.eu/