5 atitudes que baixam seu astral sem que você perceba – Efeito Luz

5 atitudes que baixam seu astral sem que você perceba

O quanto você é capaz de sabotar a si mesmo?

Sabe quando tudo está bem, tranquilo, na paz e de repente do nada você começa se sentir meio pra baixo?

É como se algo estivesse acontecendo ou tivesse acontecido e você não sabe o quê… Você está incomodado e não consegue encontrar a razão.

Isso acontece porque sem perceber você teve uma atitude, ou nutriu um determinado pensamento, ou fomentou um certo sentimento sem se dar conta do que estava fazendo. Provavelmente, você fez isso e até tentou afastar o pensamento ou sentimento e no caso da atitude pode ser ainda pior, você pode ter tido uma atitude por simples hábito, sem se dar conta do quanto isso tudo pode ser nocivo pra você.

Vamos conhecer algumas maneiras que podem levar isso a acontecer?

1- Ninguém está vendo

Pode ter certeza de que poucas vezes você vai obter resultados tão ruins como quando faz algo que termina com a afirmação “ninguém está vendo”.

Então a opinião do outro sobre você mesmo é mais importante do que a sua? Se ninguém está vendo, e isto é um alívio, o que você fez não foi muito legal. Mas tudo bem que você saiba, afinal, você é só… VOCÊ!!!

O que isso significa? Qual o seu grau de importância? Quem é você nisso tudo? Quem é você que “tudo bem” saber que não faz coisas legais?

Perigo: Quando você faz algo e termina com a afirmação “ninguém está vendo”, sem que perceba o seu cérebro começa a fazer todos esses questionamentos acima. Você pode não se dar conta, mas isso fica martelando num nível de consciência mais profundo e vai aos poucos te exaurindo, destruindo a sua auto estima, vampirizando suas expectativas positivas. De início, vai baixar o seu astral entretanto, a longo prazo pode ter efeitos bem destrutivos.

Troque: Na boa? Faça coisas mais legais, mas se isso, algumas vezes, for difícil pra você, assuma o que faz. Todas as vezes que você faz algo realmente bom, sua mente registra isso e você começa a se respeitar cada vez mais. De alguma forma, num nível mais profundo, você começa a olhar para si mesmo de uma forma diferente e positiva.

2- Ter razão

Opinião todo mundo tem e na verdade, todos devem ser livres pra isso, até aí problema nenhum. O problema acontece quando você transforma isso numa guerra e ao invés de respeitar a opinião (ou mesmo limitação) do outro, começa a querer fazer da sua uma regra.

Acredite, você pode até nutrir a convicção de que está certo, você pode até afirmar pra si mesmo que só quer ajudar, você pode 1000 coisas, mas o problema acontece dentro de você. Diferente do que você está “vendo” (porque quando uma guerra se inicia, a capacidade de ver com clareza fica comprometida) a sua consciência, que é fonte inteligente, sabe o que está acontecendo. Isso significa que num nível mais profundo você sabe que está errado, você sabe que está sendo infantil ou até mesmo irracional, quando tenta convencer o outro.

Olhe para si mesmo e pergunte-se “o que eu ganho com isso?” “por que é tão importante pra mim ter razão?”

Muitas vezes as pessoas perdem amigos por isso, afastam-se de pessoas da família, destroem bons momentos e deixam ter outros. O que você sente quando consegue provar que “tem razão” é mais valioso do tudo que pode perder em função disso?

Perigo: Enquanto se luta para ter razão um processo negativo se desencadeia, se instala. Por si só o processo já é ruim, mas quando há perdas os registros são ainda piores porque dentro de você existe uma inteligência superior que conhece a extensão do estrago. Inicialmente, isso baixa seu astral (mesmo quando ganha a tal guerra e prova que tem razão) porém ao longo do tempo faz com que perca o respeito por si mesmo.

Troque: Acredite, é melhor ser feliz do que ter razão. Dê sua opinião, explique seus motivos, mas não brigue por eles. Se realmente você estiver com a razão, no momento certo o outro verá. Lembre-se: você tem opinião, mas você não é sua opinião. Quando o outro não entende ou não aceita a sua opinião, não é a você que ele não está entendendo ou aceitando e aqui, vou repetir “é melhor ser feliz do que ter razão.

3- De novo, e novamente, só mais uma vez

Algo ruim aconteceu, algo deu errado, você se frustrou, aborrecimentos surgira ou qualquer coisa negativa ocorreu e já é o suficiente para se sentir mal. Ok, sinta-se mal, existe um motivo pra isso hoje, agora. Mas pra que reviver isso amanhã, e depois e novamente na semana que vem?

Você pode até achar que está extravasando, botando pra fora, mas na verdade está revivendo emocionalmente isso. Então, se não estiver em sua sessão terapêutica ou num processo terapêutico evite reviver as emoções negativas e assim, evitará recriá-las também. Quando você começa a falar de algo ruim, as emoções se tornam mais vivas novamente e mesmo que encerre o assunto, elas continuarão ali, permeando seu dia e baixando seu astral.

Perigo: Perceba que muitas vezes é quase irresistível não falar sobre algo ruim que aconteceu. As emoções viciam, viciam quimicamente, seu corpo começa a se tornar dependente das substâncias produzidas por emoções que se repetem com certa frequência.  Se você não consegue evitar ou parar de falar sobre algo ruim que aconteceu é provável que esteja viciado na emoção que isto lhe desperta. Isso é sério e pode tomar proporções bem ruins.

Troque: Mude seu pensamento, mude sua atitude. Não há como determinar a mudança de um sentimento entretanto, ao mudar o sentimento e a atitude os sentimentos começam a mudar. Com certeza, coisas ruins acontecem em sua vida e dependendo do tamanho delas é preciso viver a tristeza gerada por elas, mas não se nutra delas. Coisas boas e positivas também acontecem em sua vida, coloque o foco nelas. Não é preciso inventar, coloque o foque em algo real e positivo.

4- Duas mãos

Ter objetivos é necessário. Uma vida sem objetivo é morna ou mesmo morta. O problema acontece quando a pessoa deseja salvar o mundo ou a si mesmo e assume muito mais do que é capaz de fazer. Num primeiro momento, a pessoa pode até se sentir animada com a perspectiva das realizações, mas sua inteligência interior já sacou tudo e um processo se inicia internamente.

Como a pessoa está sob a intenção das realizações, ela se empolga e não percebe que internamente um processo negativo teve início, fazendo com que seu astral vá lá embaixo, curvado sob o peso dos objetivos que não serão cumpridos. Internamente, a pessoa sabe que agiu por impulso e este saber gera uma sensação de desvalor que a acompanha ao longo dos dias.

Perigo: Geralmente, não é a primeira que você faz isso então, no fundo já sabe que não vai dar certo. Assumir mais responsabilidades do que se pode alcançar é como amarrar bolas de ferro com correntes nas pernas, cada vez vai ficando mais pesado. Traz frustrações, insatisfações e no final, quando a pessoa já está emocionalmente arrasada, conclui que a culpa é dela, sente-se um fracasso piorando muito o quadro em questão.

Troque: Se você já sabe que não vale o quanto faz, ótimo, crie objetivos e faça planejamentos tangíveis. Um pouco de cada vez é muito mais simples de ser alcançado e vai reforçando o seu olhar sobre si mesmo, sobre a sua capacidade. Agora, se você se descobriu em meio a um processo em que tem milhares de coisas pra fazer e só possui duas mãos, pare e reorganize. Não existe vergonha em reconhecer que está errado e que precisa mudar os planos. Se for preciso, peço ajuda, divida tarefas e se organize, mas não fique carregando estes pesos que vão minando a sua alegria e estímulos ao longo dos dias. Peitar isso não vai fazer com se realizem.

5- Contador de histórias

Se você tem graduação, mas conta aos que amigos que fez pós; se você fez uma doação de R$10,00 e conta que doou R$20,00; se gastou 2 horas ajudando alguém e consta que foi um dia inteirinhooooo; se você acordou angustiado às 4h da manhã e conta que passou a noite em claro; se você se aborreceu, virou as costas e foi embora sem saber o que falar, mas conta que falou tudo que tinha direito, se você faz coisas desse tipo, você é um contador de histórias.

E qual o problema em ser um contador de histórias? O problema está na intenção com que se faz isso. Se você está contando a coisa de uma forma que no seu ponto de vista engrandece o ato, então você acha que não fez o suficiente ou que não vale o suficiente. Porque nossa cultura teima em ditar que valemos o que fazemos e isso pode ser destruidor.

Você sabe o que fez, o tamanho do que fez e quando inventa uma história é como se achasse pequeno o que fez, isso cria uma sensação de desvalor dentro de você. As pessoas fazem isso de forma natural, sem grandes intenções e lidam com isso de uma forma banal. Mas a questão de tudo que estamos falando aqui é exatamente o que ocorre enquanto você banaliza a ação. Ao contar histórias, você passa para si mesmo a mensagem de que não é bom o suficiente e isso começa a te espetar sem dó.

Perigo: As coisas pequenas que não são cuidadas tendem a crescer e aqui estamos falando de processos internos. Os processos internos crescem no sentido vertical e se aprofundam criando raízes. O que parece pequeno cresce de forma impiedosa e acaba se transformando em transtornos que podem levar anos até se descobrir a origem.

Troque: Todos nós, sem exceção temos coisas positivas. Se precisar falar de si mesmo, fale sobre algo real, reconheça o seu valor, não há problema nisso. Se tiver que ignorar, ignore as regras negativas que a sociedade por vezes impõe, mas não ignore seu brilho.

Conclusão

Não falamos daquilo que se vê, falamos do que ocorre nos bastidores da alma a partir de ações simples e que não nos chamam a atenção.

O bacana é que podemos mudar. Você merece ser feliz, merece ter uma vida agradável. Os problemas existem, não faz sentido nos deixar levar sem prestar atenção ao que estamos de fato fazendo contra nós mesmos. Palavras geram pensamentos, pensamentos geram sentimento, sentimentos geram ações, ações permeiam nossa vida, ligue-se nessa ideia.

Porque as vezes tudo parece bem e do nada…? A resposta está em todo esse texto e tudo mais que daí se pode tirar.

Não nascemos para fatalidades infelizes, nascemos para crescer. Sim, os problemas vão surgir, mas ficarão menores à medida em que nosso “tamanho” aumentar em relação a eles.